terça-feira, 8 de novembro de 2011

Coronel Melo fala sobre risco da Greve de PMs

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Por CN1
Fonte: Jornal Pequeno

Em uma reunião  o ex- Comandante Geral da PMMA o Cel Francisco Melo  aderiu o movimento de reivindicação dos militares, em carta enviada  à Redação do Jornal Pequeno,






'É mais do que justo que os agentes penitenciários recebam um bom salário, bem como os delegados e os demais integrantes da Polícia Civil, pelo perigoso serviço que desempenham. O que não é justo, o que não é legal, é o tratamento dado pela governadora aos policiais e bombeiros militares, que não desenvolvem um trabalho menos perigoso nem menos importante do que os agentes e delegados de Polícia Civil', afirmou o coronel Melo na carta.

Segundo o coronel, a governadora Roseana Sarney submeteu à apreciação da Assembleia Legislativa o Projeto de Lei de número 243/11, que dispõe sobre subsídio da Polícia Civil do Estado do Maranhão, elevando os salários daquela categoria de profissionais da Segurança Pública, sendo que o subsídio de um delegado especial de Polícia Civil vai ser de R$ 11.970.

Já no Diário da AL do dia 25 de outubro de 2011, a governadora submeteu à apreciação daquela Casa o Projeto de Lei número 245/2011, que dispõe sobre o aumento dos agentes penitenciários do Maranhão, que varia de R$ 2.502,31 a 3.375,93 como subsídio.

'Mas a governadora, de forma premeditada, não mandou nem incluiu em nenhum projeto de lei nenhuma melhoria salarial para os integrantes da Polícia Militar e dos bombeiros militares do nosso estado. Esse não é um tratamento justo, não é ético e nem tampouco igualitário, pois todos integram o mesmo Sistema de Segurança do estado', escreveu o coronel Melo.

Ele acrescenta que 'este descaso', esse tratamento que está sendo dado à PM/CBM é que os tem deixado indignados, insatisfeitos, desmotivados, desprestigiados e vai levá-los ao extremo: 'Tenho certeza de que se não tivesse sido enviado pelo governo do estado nenhum Projeto de Lei para os agentes penitenciários, para os delegados de polícia e para outras categorias de servidores públicos, as instituições militares estariam caladas e não iriam se manifestar por não ser pertinente, mas como está posto não há mais alternativa, a não ser a paralisação'.

O coronel Melo faz questão de fazer uma advertência sobre as reais consequências de uma greve das instituições militares.

'O governo do estado, na pessoa da governadora Roseana Sarney, é a quem cabe corrigir essa discrepância e evitar tudo isso, enviando um Projeto de Lei que inclua e beneficie, também, os policiais e bombeiros militares do Maranhão. 

Não há nenhuma intransigência da PM/CBM. Estão apenas lutando por um direito e um tratamento digno e igualitário. A intransigência, a falta de sensibilidade fica por conta da governadora do estado, que de forma clara e acintosa trata a Polícia Militar e os bombeiros militares com desprezo e descaso', afirmou o coronel Melo
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