segunda-feira, 30 de julho de 2012

Maranhão tem a maior frota de motos do Brasil. Chapadinha, aparece com uma frota de mais 7 Mil Motocicletas

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Por CN1

Segunda-Feira, 30 de Julho de 2012

De acordo com relatório de frota do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) divulgado recentemente, o Maranhão é o estado brasileiro que possui o maior percentual proporcional de motos em circulação em relação a proporção do país.



A proporção nacional de motos para a frota de veículos é 22,25%. No Maranhão essa proporção chega a 49,57% do total da frota de veículos. Portanto, o Maranhão tem o maior percentual de motos proporcional ao número de veículos do país.

Segundo os dados do Denatran referentes ao mês de maio deste ano, a quantidade de motos no Maranhão representa praticamente a metade da frota de veículos de todo o Estado.

A frota total de veículos no estado chega a mais de 1 milhão de veículos entre automóveis, caminhões, caminhonetes, ônibus, micro-ônibus, destes são 504.335 motos contra 293.175 automóveis em circulação.

Imperatriz tem a maior frota de motocicletas do interior do Maranhão. São 40 mil em circulação e 27 mil carros. Caxias possui 22 mil motos, Timon 17 mil; em Balsas, 16 mil; Bacabal, 15 mil e em Codó, 13 mil.  Chapadinha possuiu uma frota de 7 mil e 26 motocicletas contra 1.790  automóveis. 

Assim como Chapadinha, outras cidades da região do Baixo Parnaíba também possui uma frota de motos maior do que a de carros, os dados são do Denatran de março de 2012.

Anapurus, 214 automóveis e 653 motocicletas; 
Araioses, 70 automóveis e 692 motocicletas; 
Brejo, 310 automóveis e 1.131 motocicletas;
Buriti, 94 automóveis e 1.379 motocicletas;
Magalhães de Almeida, 75 automóveis e 423 motocicletas;
Mata Roma,  234 automóveis e 817 motocicletas;
Milagres, 21 automóveis e 83 motocicletas;
Paulinho Neves, 14 automóveis e 80 motocicletas;
Santa Quitéria, 177 automóveis e 809 motocicletas;
Santana, 20 automóveis e 164 motocicletas;
São Bernado, 219 automóveis e 1.385 motocicletas;
Tutóia, 187 automóveis e 1.199 motocicletas.


Com uma frota de mais de 7 mil motos circulando em Chapadinha, dados da 4ª Companhia Independente de Polícia Militar,  revelam  aumento considerável de óbitos por acidente envolvendo  motos. 


Nas ruas, avenidas e nas  estradas vicinais de Chapadinha e região  é fácil perceber a proliferação desses veículos. De acordo com o levantamento, os homens representaram a maioria  das mortes de motociclistas, os jovens  ainda são as principais vítimas.  A imprudência e a irresponsabilidade é a causa principal desses acidentes. A maioria dos condutores não tem documentos e carteiras de habilitação. Uma outra preocupação são os menores conduzindo motos e se exibindo tranquilamente sem ser incomodados e colocando em risco a vida deles e dos outros. Em maio deste ano o Blog Ações e Destaques flagrou duas pessoas aparentemente menores realizando manobras arriscadas no centro da cidade.  


 





Segundo o  Ministério da Saúde  o custo de internações por acidentes com motociclistas pagas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), em 2011, foi 113% maior do que em 2008, passando de R$ 45 milhões para R$ 96 milhões. O crescimento dos gastos acompanha o aumento das internações que passou de 39.480 para 77.113 hospitalizados no período.


“O Brasil está definitivamente vivendo uma epidemia de acidentes de trânsito e o aumento dos atendimentos envolvendo motociclistas é a prova disso. Estamos trabalhando para aperfeiçoar os serviços de urgência no SUS, mas é inegável que esta epidemia está pressionando a rede pública”, avalia o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

O número de mortes por este tipo de acidente aumentou 21% nos últimos anos – de 8.898 motociclistas em 2008 para 10.825 óbitos em 2010. Com isso, a taxa de mortalidade cresceu de 4,8 óbitos por 100 mil habitantes para 5,7/100 mil entre 2008 e 2010.


“A elevação dos acidentes envolvendo motociclistas fez com que, pela primeira vez na história, a taxa de mortalidade deste grupo superasse a de pedestres (5,1/100 mil) e a de outros veículos automotores (5,4/100 mil), como carros, ônibus e caminhões”, alerta Padilha.

Fotos: Blog CN1/William Fernandes/Ações e Destaque/Divulgação







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Um comentário:

  1. Ocorre que em contra-partida o governo deixa de mencionar quanto arrecada com seguro obrigatório, quantos estavam equipados com capacete, quantos tinham habilitação, quantos foram culpados pelo acidente, quantos eram menores de idade, e o que é pior quantos estavam embriagados. Tenho duas motos e não ando obviamente com elas simultânamente mas tenho que recolher dois seguros que não são baratos diga-se de passagem, estes dados também tem que ser computados, vamos lavar a cara!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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