segunda-feira, 28 de abril de 2014

Mãe afoga bebê em vaso sanitário no MA

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O recém-nascido foi afogado  no vaso sanitário, logo após o parto no hospital municipal de São José de Ribamar.


Do Blog do Gilberto Leda, com edição CN1
Segunda-Feira, 28 de abril de 2014


A Polícia Civil do Maranhão investiga, desde a quarta-feira (23), o assassinato de um recém-nascido, pela mãe, no hospital municipal de São José de Ribamar. A criança foi afogada no vaso sanitário, logo após o parto.


Segundo apurou o blog, a mãe chegou ao hospital na noite de terça-feira (22), por volta das 23h30 e deu entrada na unidade alegando dores abdominais. Ela estava com roupas folgadas para tentar encobrir a gravidez.

O médico de plantão a questionou sobre gestação, mas ela negou que estivesse grávida.
Após ser medicada para a suposta dor abdominal, a mãe entrou no banheiro – ela chegou ao local acompanhada de um rapaz e de um senhora – deu à luz a criança e a jogou no vaso, dando descarga em seguida.

“Foi assasinato, não foi aborto. A criança nasceu e foi morta”, contou ao blog uma enfermeira do hospital que prefere não se identificar.
Logo após o crime, os três deixaram o hospital. Quem descobriu a criança no vaso foi uma faxineira, que entrou no banheiro para limpar o local, já na madrugada de quarta.
Ao que tudo indica, a mãe usou documentos de outra pessoa para dar entrada na unidade de saúde e também forneceu endereço errado, o que, para a polícia, é indício de premeditação do crime.
A polícia já tem imagens das câmeras de segurança do hospital e tenta identificar os três suspeitos. O médico e enfermeiro e a faxineira de plantão já prestaram depoimentos.
Outro lado
Leia abaixo o que diz a Prefeitura de São José de Ribamar sobre o assunto. A nota foi encaminhada pela assessoria de imprensa.
Não podemos afirmar se, de fato, a mulher, cuja identidade ainda não foi descoberta pela Polícia, teve a criança de modo normal ou foi induzida, através de algum medicamento ingerido pela mesma fora da unidade de saúde.
As informações concretas que temos, inclusive registradas em Boletim de Ocorrência pela direção do Hospital Municipal junto à Polícia, são as seguintes: a mulher chegou ao Hospital Municipal na terça-feira à noite. Não podemos afirmar se ela estava acompanhada ou não. Ao adentrar a unidade de saúde, ela não solicitou atendimento aos profissionais de saúde da casa e, sequer, registrou alguma solicitação junto aos setores de atendimento (recepção) ou administrativo. A mulher sequer se dirigiu à Maternidade Municipal, unidade especializada de saúde localizada ao lado do HM.
A mesma circulou por alguns minutos pela área externa e recepção do Hospital e, em seguida, dirigiu-se ao banheiro, de onde saiu minutos depois indo embora definitivamente.
Para surpresa de todos, a criança foi encontrada morta no vaso sanitário momentos depois. Como disse no início, logo após tomar conhecimento do fato, a direção do HM procurou a Polícia onde registrou BO, comunicando o ocorrido. Inclusive, a direção da unidade de saúde já disponibilizou a Polícia gravação do circuito interno de segurança do HM com o objetivo de auxiliar à autoridade policial no sentido de identificar a mulher.
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