quinta-feira, 16 de abril de 2015

O outro lado: Geovane desmente versão de Juvenal sobre confusão no Caterpillar

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O secretário de Infraestrutura do Município de Chapadinha Aluízio Santos,  lamenta ocorrido e pede correta apuração dos fatos pelas autoridades competentes.

Quinta-Feira, 16 de abril de 2015

O fato ocorrido na noite da última terça, envolvendo o guarda municipal Valter Ferreira (ex-assessor do vereador Eduardo Sá), o assessor do vereador Eduardo Braga, Juvenal Neres, que estaria tirando fotos a serviço do blogueiro Alexandre Pinheiro, e o encarregado de obras da secretaria municipal de Infraestrutura, Geovane Silva, no Bairro Vila Vitória/Caterpillar, teve exaustiva divulgação em blogs de oposição e em redes sociais, mostrando apenas um lado das partes envolvidas. Hoje pela manhã, após prestar depoimento ao delegado de plantão, Geoane deu sua versão dos fatos.

Na versão dada pelo assessor do vereador à polícia, Geovane teria tentado mata-lo com um facão. Geovane disse que não houve tentativa de homicídio e que foi insultado e agredido física e verbalmente, em seu local de trabalho.

O fato foi testemunhado por algumas pessoas, que prestaram depoimento na manhã desta quarta-feira.

A versão de Geovane

Fotos: Alexandre Cunha
Geovane nega que a versão que consta do boletim de ocorrência feito pela Polícia Militar seja verdadeiro, onde é acusado de tentativa de homicídio.

“Eu estava na rua, abrindo um atalho, por volta de 8h30 da noite, debaixo de chuva, quando apareceram um blogueiro, Juvenal, e um guarda municipal, Ferreira. Fui até eles e perguntei se já tinham batido as fotos. Eles disseram que sim e eu disse que eles podiam ir embora. O Juvenal disse que era pra mim levar um recado para a prefeita (só que ele não usou essa expressão. Ele falou algo que eu não posso pronunciara aqui). Xingou o secretário (de Infraestrutura, Aluízio Santos) e tratou a prefeita só de vagabunda e cachorra. Aí a gente começou a discutir. Ele me agrediu verbalmente e me empurrou, foi quando o agredi. Em seguida, eles saíram me fazendo ameaças. O guarda Ferreira saiu dizendo que ia me “agarrar” a qualquer hora. Passados dez minutos, eles retornaram, com um carro logo atrás, e eu vi eles fazendo menção de tirar uma arma da cintura. Claro que me preocupei. Corri até a caçamba do carro e peguei um facão pra tentar me defender. O carro que estava logo atrás deles era o da polícia. Quando a polícia chegou perto eu simplesmente entreguei meu facão”, contou Geovane.

Ele disse ainda que ficou muito surpreso com o que foi registrado no boletim de ocorrência, pelos policiais que presenciaram o fato: “Fiquei muito surpreso com o que escreveram. Totalmente o contrário. E outra: eles (policiais) confiscaram até meu telefone celular. Não pude falar com ninguém”.

Geovane disse também não ter entendido o porquê de ele, que estava trabalhando em uma obra pública, ter sido detido, enquanto pessoas que depredaram o patrimônio público não foram conduzidas à delegacia.

Aluízio lamenta

O secretário de Infraestrutura, Aluízio Santos, disse que estava ontem à noite em uma confraternização de um amigo, quando foi surpreendido com a notícia da confusão ocorrida na Vila Vitória/Caterpillar. Após inteirar-se do teor dos fatos, Aluízio pediu cautela às pessoas ao analisarem os acontecimentos.

“Os fatos devem ser avaliados com cuidado. Não sou a favor de nenhum tipo de violência. O Geovane estava em seu local de trabalho, à noite, chovendo, quando chegaram estas pessoas lá, agredindo-o, me xingando e xingando a prefeita. Ele revidou e o caso foi parar na delegacia. Rapidamente o fato foi noticiado nos blogs de interesses dessas pessoas e, imediatamente muitas pessoas, revoltadas com os fatos, solidárias com o Geovane, me procuraram em minha residência querendo ir à delegacia. Mas não aprovo isso e fiquei até às duas horas da manhã, tentando conter essas pessoas, para se acalmarem.

Os fatos devem ser apurados. Vamos conversar com o Juiz e com o Promotor de Justiça e espero que os poderes competentes façam sua parte. Temos que apurar tudo com muito cuidado e fazer o que tiver que ser feito, pois o que fiquei sabendo é que um funcionário público foi até o local de trabalho de outro e o agrediu.

Aluízio disse ainda, que mesmo sabendo que há interesses de terceiros por trás de todos os acontecimentos, a prefeitura não vai deixar de concluir a obra de asfaltamento da Travessa Coelho Neto. “Eu tranquilizo os moradores da Vila Vitória e do Caterpillar e digo que o asfalto vai ser feito, conforme o plano de trabalho, ligando a BR 222 até o Matadouro, num trecho de quase 2 km”.

O secretário concluiu dizendo que o objetivo das pessoas que estão incentivando estes atos era somente a de atingi-lo e atingir o governo. “Tanto é, que foi só eles arranjarem esta confusão, a Travessa Coelho Neto foi liberada para a passagem dos carros com o gado para o matadouro”, finalizou.
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