sexta-feira, 13 de julho de 2012

Justiça prorroga prisão de suspeitos da morte de Décio Sá

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Por G1 MA

Sexta-Feira, 13 de Julho de 2012


Seis pessoas foram presas suspeitas de participação e execução do crime (Foto: Arte/G1 Maranhão)Seis pessoas foram presas no dia 13 de junho, suspeitas de participação e execução do crime
(Foto: Arte/G1 Maranhão)



A Justiça prorrogou, nesta quinta-feira (12), a prisão temporária dos sete suspeitos de envolvimento no assassinato do jornalista Décio Sá. A Secretaria de Segurança Pública do Maranhão havia feito o pedido na última segunda-feira (9) e, nesta manhã, o deferimento da solicitação foi confirmado.

Com a decisão expedida pela 1ª Vara do Tribunal do Júri, permanecerão presos por mais 30 dias: Jhonatan de Sousa Silva (assassino confesso), Gláucio de Miranda Carvalho (suposto mandante), José de Alencar Miranda Carvalho ( suposto mandante), Airton Martins Monroe (suposto mandante), José Raimundo Sales Charles Júnior, o Júnior Bolinha (agenciador do pistoreiro), Fábio Aurélio do Lago e Silva, o Bochecha (agenciador do pistoleiro) e Fábio Aurélio Saraiva Silva (teria fornecido a pistola para matar o jornalista).

O oitavo mandado de prisão contra o piloto da moto que transportou Jhonatan ao local do crime ainda não foi cumprido. Um homem identificado como Elker Farias Veloso, preso em Divinópolis (MG), em 23 de junho, chegou a ser apontado como o motoqueiro que levou Jhonatan à Avenida Litorânea, em 23 de junho, dia do crime. Mas sua participação na execução do jornalista ainda não foi confirmada.

Relembre o caso

O jornalista Décio Sá foi executado a tiros, em um bar da Avenida Litorânea, orla de São Luís, no dia 23 de abril. Após mais de 50 dias de investigações, a polícia prendeu os sete suspeitos de envolvimento no caso, apresentando os participantes da quadrilha em entrevista coletiva, no dia 13 de junho.

Segundo a polícia, as denúncias do jornalista Décio Sá sobre crimes de agiotagem, desvio de recursos públicos e extorsões foram as causas que levaram à sua execução. A morte do jornalista, segundo o assassino confesso Jhonatan de Souza Silva, teria custado R$ 100 mil, valor que não foi pago integralmente.
O calote teria sido um dos motivos da volta de Jhonatan a São Luís que queria cobrar a dívida. Contudo, com a sua prisão, a polícia conseguiu desvendar o assassinato do jornalista Décio Sá e outros delitos cometidos pela quadrilha continuam sendo investigados.


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