terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Após atentado, TJMA define funcionamento da Justiça em Buriti

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CN1, com informações do TJMA

Terça-Feira, 27 de janeiro de 2015



Os processos da Comarca de Buriti deverão ser apreciados e despachados provisoriamente pelo juiz Jorge Sales na cidade de Coelho Neto. 

Entendimento nesse sentido foi firmado durante visita de inspeção no Fórum daquela comarca pelos desembargadores Raimundo Barros, presidente da Comissão de Segurança do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), e Jamil Gedeon.

Acompanhados dos juízes Rodrigo Nina (Comissão de Segurança), Karla Jeane, Cristiano Simas e do major Alexandre Magno, diretor de Segurança do TJMA, os desembargadores verificaram, com detalhes, os danos causados ao prédio da comarca, que teve vidraças e janelas quebradas, forro queimado, cadeiras, equipamentos e mais de 50 processos destruídos pelo fogo ateado pelos invasores.
O desembargador Raimundo Barros disse que o Fórum não tem condição de funcionamento e receberá uma reforma completa, seguindo projeto com os padrões de segurança estabelecidos pela Comissão, incluindo saída estratégica para o magistrado e câmeras de monitoramento.
No local, o presidente da Comissão de Segurança do TJMA ouviu relatos de servidores que reagiram aos manifestantes e impediram a segunda invasão e estragos de maior proporção.
O oficial de justiça Robson Ferreira disse que foram momentos de pânico, com invasores armados de foices, machados, facões e garrafas com gasolina, quebrando e queimando as instalações e os equipamentos do prédio.
“Tivemos que enfrentá-los para evitar a segunda invasão e uma tragédia no local, uma vez que depois de quebrarem e queimarem tudo, eles retornaram com armas brancas para causar um dano maior”, informou.
O oficial de justiça Joaquim Almeida, por sua vez, falou que ainda se recupera dos problemas causados pela inalação de fumaça, na tentativa de apagar o fogo com extintores de incêndio.
A atitude dos servidores na defesa do patrimônio público foi enaltecida pelos desembargadores Raimundo Barros e Jamil Gedeon, que a partir das informações coletadas confirmaram que a ação criminosa está ligada a um grupo isolado e não à população de Buriti, tendo em vista o apoio da comunidade local ao Judiciário maranhense.

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