quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Em Audiência Pública, pais de alunos e representantes de comunidades pedem mais uma vez pelo fim da "paralisação" dos professores em Brejo

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Quarta-Feira, 19 de agosto de 2015

O auditório do Centro Educacional Monsenhor Pedro Santos (Cemops) ficou lotado
Em meio à paralisação de alguns professores, pais de alunos e representantes de comunidades se posicionaram mais uma vez publicamente pelo fim da greve durante uma Audiência Pública promovida pela Prefeitura de Brejo, através da Secretaria de Educação, realizada na tarde desta terça-feira (18) no auditório do Cemops que ficou lotado.

Agressão verbal
Adriana disse, que foi agredida verbalmente pelo professor Neto
Durante a Audiência, a mãe de um aluno denunciou que um professor que está em greve, lhe agrediu verbalmente quando ela fazia uma manifestação numa praça pedindo o fim da paralisação.  “Eu estava fazendo a minha manifestação pedindo o fim a greve, já que nossos filhos estão sendo prejudicados. De repente o professor "Neto" começou a me agredir com palavras de baixo calão, será que o professor tem esse direito de dizer isso comigo?”, disse dona Adriana, mãe de um aluno que estuda na Centro Educacional Monsenhor Pedro Santos.



Paralisação
A paralisação já dura três meses, dos 527 professores da rede Municipal de Ensino, mais de 180 continuam com os braços cruzados, eles reivindicam  abono salarial que são sobras de recursos do FUNDEB.  

De acordo com a prefeitura, a paralisação é ofensiva aos pais e alunos brejenses, e  injustificável, já que o Governo Municipal se  encontra rigorosamente em dia com suas obrigações financeiras para com a categoria e está prejudicando o andamento do ano letivo.



Preocupado em garantir o retorno das aulas para a totalidade dos alunos, o prefeito Omar Furtado, disse que sempre manteve o diálogo com o sindicato, e ainda propôs ao  Ministério Público , a intermediação do impasse. “Será que as crianças de Brejo merecem isso?”, destacou o prefeito que foi aplaudido. “É muito bom ver o auditório cheio de pessoas prontas para discutir sobre a paralisação, mas infelizmente não vejo aqui nenhum representante do sindicato”, finalizou Dr. Omar Furtado.

Pai de aluno pede o fim da paralisação 
Francisca Azevedo, Sec. Adjunta da Educação
A promotora de justiça, Dra. Ilma Paiva Pereira foi convidada a participar da Audiência Pública, mas ela não compareceu e justificou sua ausência, mais  representantes dos Conselhos Municipais de Educação, dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA),  Conselho Tutelar, pais e responsáveis dos alunos, comunidades, professores, vice-prefeito Chico Caldas, vereadores, secretários e a população em geral, estiveram presentes.



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