sábado, 11 de abril de 2015

'Vandalismo!": Diz Aluísio Santos sobre ato na Travessa Coelho Neto, em Chapadinha

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Aluízio diz que ato na Travessa Coelho Neto foi "vandalismo" e que autores devem ser responsabilizados.

Sábado, 11 de abril de 2015




Na tarde dessa sexta-feira, 10, a Trav. Coelho Neto, no perímetro próximo ao matadouro foi alvo de mais uma "manifestação" de populares, que fizeram um bloqueio na via, ao cavar uma vala e atear fogo em pneus e entulho.

O suposto manifesto seria por conta de acumulo de água no perímetro, conforme noticiado por alguns blogs.
Repudiando o "manifesto", foi publicado essa manhã uma nota da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), subseção Chapadinha, que repudiou a ação, taxando a prática como um ato de "vandalismo contra o patrimônio público". 


A nota acrescenta que a atitude fere o código penal, no seu artigo 163, que diz: Destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia: Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.

O secretário municipal de obras, Aluízio Santos, entrou em contato com nossa redação dizendo concordar plenamente com a Nota emitida pela OAB, reafirmando o repudio ao vandalismo praticado.

Aluízio informou que a cerca de 10 dias esteve realizando uma reunião com moradores da via (mais de 100 pessoas), definindo o início das obras, onde foi escolhido que um popular identificado como Chico Horácio seria o interlocutor entre a comunidade e secretaria de obras. 
Secretário de obras Aluízio Santos.
Foto arquivo 
Aluízio contou que na ocasião foi definido que na segunda próxima representantes da empresa responsável pela colocação do asfalto visitariam a via, para identificar se havia necessidade de colocar mais materiais, para uma plataforma mais alta, ou não, tendo em vista que a prefeitura já havia colocado piçarra no perímetro. Constatado que não havia essa necessidade foi definido que a empresa passaria para vias e trechos mais deficitários, para em seguida fazer a imprimação (colocação de camada asfáltica) no referido trecho. O asfalto será colocado até a frente do matadouro novo, segundo o secretário. 

O secretário disse ter ficado surpreso quando na manhã de ontem recebeu a ligação de comerciantes do bairro Terras Duras, que disseram que um grupo que consumia bebida alcoólica no local afirmava que iriam cortar a rua por volta das 13h, alegando suposto manifesto.

Aluízio taxou o ato de vandalismo, dizendo que a empresa tem o prazo de 6 meses para conclusão do projeto, que a comunidade está ciente de todo procedimento e que somente os supostos manifestantes, que não si fizeram presentes na referida reunião, é que resolveram promover o vandalismo, menos de 15 dias após iniciada as obras.

Para Aluízio o intuito dos supostos manifestantes é querer chamar a atenção, como em ocasião anterior, quando ao tomarem conhecimento que a prefeitura daria início as obras de terraplanagem na via a bloquearam, tentando passar que os serviços resultavam de pressão popular. Ele acrescentou que dessa vez será diferente:

"A polícia foi acionada, nós registramos um BO e esperamos que seja feita justiça. Eu confio veemente no trabalho de investigação da polícia e já estive conversando com alguns policiais, de forma que os culpados por esse ato de vandalismo não ficarão impunes, pois isso é inadmissível". Disse 
Aluízio destacou que o povo do Matadouro, Vila Vitória e imediações do perímetro são um povo pacífico, que sempre buscou o diálogo com o governo, dizendo que não irá aceitar que 2 ou 3 pessoas que fazem uma oposição barata, com atos de vandalismos fiquem impunes, prejudicando quem realmente precisa dos benefícios buscados pela prefeitura. 

Caminhões de entrega dos mais variados produtos, inclusive que transportam o gado para abate e consequente abastecimento do município, ficaram impedidos de transitar no trecho, prejudicando a população.

Ele criticou a maneira que o ato foi divulgado por alguns blogs, colocando em xeque a competência desses que se intitulam "jornalistas", "detentores da informação", que acabam por divulgar em suas páginas fotos de pessoas com garrafas de bebidas alcoólicas, o que por si prova o ato de vandalismo.

Aluízio encerrou reafirmando que a secretaria trabalha com uma programação, que existe um contrato devido e que há a empresa responsável pela execução das obras, tranquilizando a população quanto a continuidade dos benefícios, e afirmando de maneira categórica que a prefeitura não aceitará que atos de vandalismo como esse fiquem impunes, prejudicando a população. 

Fonte: Blog Interligado
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